A epistasia ocorre quando a presença de um alelo inibe a ação de outro. O alelo com efeito inibidor é chamado de epistático, e o alelo inibido é chamado de hipostático. Existem dois tipos de epistasia:
- Epistasia dominante: quando o alelo epistático é dominante. Pode estar em dose dupla (AA) ou simples (Aa).
- Epistasia recessiva: quando o alelo epistático é recessivo. Para ter efeito é necessário estar em dose dupla (aa).
Exemplo 1 – Epistasia dominante:
Galinhas da raça Leghorn possuem a plumagem colorida, condicionada pelo alelo dominante C. Galinhas que possuem o alelo C e o alelo I possuem plumagem branca, pois o alelo I inibe a ação do alelo C. Esse é um caso de epistasia dominante. A galinha só apresenta plumagem colorida na ausência do alelo I.
Genótipo | Fenótipo |
C_ii | Plumagem colorida |
C_I_, ccI_, ccii | Plumagem branca |
Exemplo 2: Epistasia recessiva
Em camundongos, o alelo P é responsável pela cor aguti da pelagem e o alelo p é responsável pela cor preta. Mas a determinação da cor da pelagem depende de outros dois alelos: o alelo A permite a expressão do gene para a cor da pelagem, enquanto o alelo a impede a expressão do gene. Se o camundongo possui os alelos aa ele não produzirá pigmentos e será albino.
Genótipo | Fenótipo |
A_P_ | Aguti |
A_pp | Preto |
aaP_ , aapp | Albino |
Em casos de vegetais podem ocorrer :
Gênero Collinsia: característica em espistasia (cor de flor azul e rosa).
- O que causa inibição → gene epistático
- E o que sofre inibição → gene hipostático
Esse mecanismo pode ocorrer por manifestação epistática dominante, quando apenas um alelo epistático é suficiente para induzir o efeito inibitório; e recessiva, quando são necessários os dois alelos epistáticos para causar a inibição.
EXEMPLIFICAÇÃO:
Gene epistático | Alelos E1 | Alelos E2 |
Mecanismo de ação / regulação | Enzima α | Enzima β |
Característica A → Característica B → Característica C
- Se os alelos E1 manifestarem (em homozigose dominante ou heterozigose) sua ação realizada pela enzima alfa sobre a característica A, inibem a aparição fenotípica desta, proporcionando a ocorrência da característica B.
- Caso os alelos E2 não se manifestem, a característica B prevalecerá. Porém, se esses alelos tiverem ação potencializada através da enzima beta, a característica B será inibida, causando o surgimento da característica C.
- Não havendo manifestação desde o início dos alelos E1, a característica A será predominante.
Essas interações ocorrem com frequência na regulação pigmentar florígena (azul, rosa e branca) de algumas espécies vegetais e pelagem de animais roedores (aguti, preto e albino).
- Caso os alelos E2 não se manifestem, a característica B prevalecerá. Porém, se esses alelos tiverem ação potencializada através da enzima beta, a característica B será inibida, causando o surgimento da característica C.
- Não havendo manifestação desde o início dos alelos E1, a característica A será predominante.
Essas interações ocorrem com frequência na regulação pigmentar florígena (azul, rosa e branca) de algumas espécies vegetais e pelagem de animais roedores (aguti, preto e albino).
Por Krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia
Equipe Brasil Escola
Graduado em Biologia
Equipe Brasil Escola
Fonte: http://www.brasilescola.com
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