O modelo convencional de agricultura já se mostrou insustentável para o meio ambiente.
Por Jussara Walkovicz
23/04/2010
EMATER-PR
fonte:www.diadecampo.com.br
link recomendado : http://www.emater.pr.gov.br/
Por Jussara Walkovicz
23/04/2010
EMATER-PR
O conceito de preservação e conservação ambiental já é amplamente compreendido pelos agricultores familiares. As pequenas propriedades rurais produtivas, na busca de alternativas economicamente viáveis, encontram na transformação de matéria prima, uma saída socioeconômica e produzindo de forma diferenciada, com preservação e recuperação ambiental. Essa forma de produção está aliada à qualidade dos alimentos, integrada a outras atividades que envolvem produção limpa, ambientalmente correta, mantendo uma relação harmônica com a natureza. A segurança alimentar engloba as relações entre o alimento e a saúde humana, expressa-se quando se transforma em melhoria da saúde e da qualidade de vida do ser humano. Incluir mais essa atividade nas tarefas diárias dos agricultores familiares que desenvolvem atividade agroindústrial, consolida o processo ambiental, técnico, científico e biológico. O modelo convencional de agricultura já mostrou ser insustentável para o meio ambiente. O aumento da produção de alimentos tem conduzido não apenas a um desastre na saúde humana, mas também a enormes problemas ambientais. Dentre as inúmeras razões destaca-se o aquecimento global, aumento do uso de água, degradação do solo, desmatamento desenfreado, uso indiscriminado de agrotóxicos, poluição dos rios e de espaços ambientais. Efetivamente nas pequenas propriedades rurais, onde a diversificação é destaque, são trabalhados diversos processos, possibilitando assim diminuir o impacto ambiental. Nessas propriedades os alimentos são produzidos de forma saudável, com segurança, qualidade e economia. Assim mantém a vitalidade nutricional necessária para uma vida saudável e ecológica. Diante destes fatos, os agricultores familiares que possuem agroindústrias, tem o cuidado de adequar a propriedade para atender a legislação ambiental e principalmente manter a vida sobre a terra. Muitos agricultores mudaram hábitos e conceitos, economizando água, reflorestando áreas degradadas, destinando corretamente o lixo doméstico, os efluentes da agroindústria e residência, conservando o solo, produzindo alimentos mais limpos diminuindo significativamente o uso de agrotóxicos. Essas práticas tornaram-se comuns, nas pequenas propriedades rurais da região de Cascavel, principalmente naquelas que transformam a matéria prima, em compotas, conservas, melado, açúcar mascavo, rapadura, doces, geléias, entre outros. Outras características da agroindustrialização que potencializa o desenvolvimento sustentável podem ser descritas, dentre elas. A própria família está envolvida no processo de produção, matéria prima, transformação e comercialização. O produto da agroindústria ao mesmo tempo que adiciona valor, gera empregos, proporciona a inclusão sem discriminação de gênero. Os produtos agroindustrializados fazem parte do cardápio diário da família. Independente do processo ser artesanal ou semi industrial, os produtos apresentam qualidade e segurança. Valorização da diversidade local. Crescimento econômico enraizado socialmente e fortalecimento da desenvolvimento.sustentável. Segundo a extensionista Eloide Mousquer do Instituto Emater – PR, implementadora do Programa de Agroindústria Famíliar, exemplos a serem seguidos são os das propriedades rurais dos agricultores Natalício Slongo e João Garlet do município de Cascavel e de Aristeu Giraldi do município de Capitão Leônidas Marques, onde melhorias | |
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