sexta-feira, 11 de junho de 2010

Sistema MN e Eritroblastose fetal










Sistema proposto em 1927, por Landsteiner e Levine, observando a capacidade de aglutinação de hemácias humanas em teste realizado em coelhos, sendo a partir de então possível a caracterização de dois tipos de aglutinogênios presentes conjuntamente ou isolados na membrana dos eritrócitos: o antígeno M e o antígeno N.

Portanto, trata-se de uma herança co-dominante (sem
ação dominante ou recessiva) do grupo sangüíneo, formado pelos alelos LM e LN.

Nesse sistema, existem três tipos de genótipos para seus correspondentes fenótipos: dois homozigóticos, sendo o primeiro deles L
MLM do grupo M, o segundo LNLN do grupo N e o terceiro heterozigótico LMLN do grupo MN.
Genótipo
Fenótipo
LMLM
Grupo M
LNLN
Grupo N
LMLN
Grupo MN
Uma importante ressalva a este sistema é a sua não interferência quanto a processos de transfusões sangüíneas, devido a não produção de aglutininas contra os antígenos M e N no plasma dos seres humanos.

ERITROBLASTOSE FETAL



É uma doença hemolítica causada pela incompatibilidade do sistema Rh materno durante o período gestacional. 
Ocorre segundo duas possibilidades: quando a mãe (Rh-), já tem um descendente Rh+ ou no caso da mãe ter passado por algum contato com sangue Rh+, por exemplo uma transfusão acidental, fica sensibilizada e a partir de então produz anticorpos que podem atravessar a placenta, provocando a lise das hemácias da criança em gestação. 

Logo, mulheres
Rh-, adquirem memória imunitária após contato com o fator Rh+, estimulando a produção de anticorpos anti-Rh, que irão reagir de forma destrutiva às hemácias fetais. 

De forma geral, são poucos os relatos a nível mundial. Os problemas envolvendo incompatibilidade sangüínea durante a gestação, normalmente evoluem de forma letal, tanto para o organismo materno quanto para o feto, podendo até comprometer ambos. 


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